a cada árvore plantada
há mil derrubadas
tantas
quem nem deixam sinais
a cada água que é clara
há mil esgotadas
tantas
que nem se nota o horror
a cada animal que é amado
há mil massacrados
tantos
que nem se olha ao redor
a cada balada composta
há mil baladas na testa
sangue
que é tudo o que nos resta
a cada beijo que é dado
há mil beijos fingidos
e ainda mais outros mil
daqueles malditos
e tenho escrito
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