Era óbvio que Dilma seria afastada em definitivo da presidência: basta verificar quem forma o absurdo Senado (e o absurdo Congresso) do Brasil. É absurdo que a totalidade da imprensa internacional esteja vendo o que só a brasileira não vê: que o golpe é óbvio. Tão óbvio, que houve uma confissão de que o impeachment foi golpe. Chegou a ser absurdo. Ainda houve os que acreditaram (ou se fizeram acreditar) que Temer cometeria o absurdo (logo ele e o PMDB, que tanto anelaram o poder) de convocar novas eleições. Óbvio que não! A grande mídia, obviamente, acenou com essa possibilidade de novas eleições, depois mostrou rapidamente a confissão do golpe e, enfim, se fez de esquecida, é óbvio, afinal, ela sairá lucrando absurdos com o governo Temer. Governo este que sempre teve um objetivo óbvio: tirar ainda mais do povo para dar às elites. Por elites se compreende, obviamente, os grandes empresários e os latifundiários (e CIA ilimitada), responsáveis, em grande parte, por manter a absurda desigualdade social que impera no Brasil há séculos. De forma que todas as medidas absurdas tomadas pelo governo Temer são compreensíveis: é o óbvio programa do PMDB, já demonstrado de forma tão óbvia e descarada, pelo governo Sartori no RS, o mais absurdo dos governos gaúchos. Porém é óbvio que ambos os governos, Temer e Sartori, têm defensores. Todos aqueles que defendem um governo ditatorial e conservador (por conservador, se entende quem não quer mudanças no absurdo status quo, benéfico a eles, obviamente), ou defendem a própria ditadura militar com todos os seus absurdos, é óbvio que irão defender também estes governos que aí estão. Mas, como última obviedade, irão dizer que o que escrevo é um absurdo. Por isso, encerro aqui este meu texto óbvio.
É a obviedade que precisamos repetir sempre, porque há pessoas que não entendem e há os que entendem e fazem de conta não ver.
ResponderExcluirCaro Reiffer, só posso concordar à respeito do golpe 'à la paraguaya'.
ResponderExcluirDigo mais, o verdadeiro objeto do golpe sujo, do golpe à soberania do voto popular (elimine-se o parág Único do art.1º da atual Constituição Federal), é o Lula, sempre foi.
Para isso valer-se-ão de todos os artifícios e maniqueísmos imagináveis e inimagináveis. À disposição, quando quiserem, todos os recursos das agências golpistas dos 'brothers do north', como sempre, às ordens, sob módica subserviência.
Sobre o nosso falido Estado, nada novo no quartel de Abrantes. Descendo a ladeira.