o destino
é um irônico:
fez Beethoven surdo
para que ouvisse o mais alto
fez Milton cego
para que visse o não-visto
fez Pessoa nada
para que nos dissesse tudo
quanto a mim
fez com que eu tomasse vinho
para que enxergasse duplo:
é mesmo muito irônico
esse De(u)stino
Muito bem bolado.
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