13 maio 2015

Para o ser desprezível (e a todos os outros como ele) que matou a pauladas um ser divino (onça): Homem Fraco

O vídeo abaixo dispensa comentários. Envergonha toda a raça humana. Para desgraças como essas, tão comuns em nossos dias finais, dedico o poema a seguir, escrito em 2012 e reelaborado agora: 

Homem Fraco
que mal se aguenta nos cascos

quando lhe dói um dos lados
da imundície do estômago

homem trôpego
mais palhaço
que os macacos
estilhaços
de um nada aos cacos
vazio de pensamento
monumento 
ao vácuo
fraqueza lépida
que nem sabe o que faz
sob a falta
de energia elétrica

se um dia
tiveste alma
esmagaste
como quem esmaga um frasco
de merda

homem-medo
farás o que
no seco
do teu próprio deserto?
vieste de que ontem?
por que vives o que vives?
vais para qual onde?

homem:
irás tarde
quando fores embora
(quem me dera
uma metralhadora)

o que sabes 
disso que não sabes?
onde é que sentes o teu não-sentido?
o teu futuro me dá asco
ergue um túmulo
para o teu si mesmo
e para o meu desprezo

ah quem me dera
ser o teu carrasco
homem fiasco

Vídeo: clicar aqui

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