17 maio 2015

Mais Nada

agora que nada
nado-me
e o nunca mais
me resta
nada mais
há mais
e não há
a ser dito
despido
delito
o meu ser
que nada
ao mar
do que minto
o que (não) sinto
barco de vasto
de arrasto
desisto
mau quisto
mau diabo
agora que alado
e ao lado
mau fado
nau-fada
naufrágio
sem rastro
me afasto
de mundos
me indo
pro fundo
aos nados
te infesto
em riste
de espada

de resto?
mais nada.

Nenhum comentário:

Postar um comentário