prezado
senhor candidato:
com todo respeito
vou pegar o meu voto
e enfiar no teu rabo
de rato
não me venhas
com apertadinhas de mão
podres imundas infectas
de micróbios de corrupção
e das mais fedorentas melecas
no ranço do teu sorrisinho
de boca amarela e fingida
deixo o voto do meu catarro
mijo ressaca e sarro
tuas alegrezinhas
musiquinhas
ridículas
enfia
nos teus orifícios propícios
que eu sei muito bem
quais são as alegrias
das campanhas políticas:
queres
passeatas
carreatas
mamatas?
conchavos
conluios
canalhas?
tratados
tramoias
trapaças?
sobre a merda do teu santinho
apago meu cigarro vadio
ah, e senhor candidato
nobremente
vai à puta que pariu!
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