Naqueles dias em que os brasileiros saíram às ruas para protestar (cada um por uma coisa), eu fui um dos raros que teve o atrevimento de ser pessimista quanto aos resultados das manifestações. Quase todos estavam entusiasmados e confiantes que, a partir dos tais protestos, o Brasil iria sofrer uma profunda transformação, os políticos iriam fazer a vontade do povo... enfim. Eu não acreditei. E na ocasião escrevi o texto "A Onda de Protestos. Protestos ou Onda?" .
E um dos otimistas era o escritor e jornalista Juremir Machado da Silva, acreditando realmente que algo de novo estava nascendo. Pois agora, o próprio Juremir virou um descrente. Escreveu o seguinte em sua coluna no jornal Correio do Povo de hoje: "Quando parece que vai, convenhamos, aí é que não vai. Depois das manifestações de rua, o Congresso Nacional fingiu dar grandes passos à frente e deu mesmo alguns para trás." Deixo apenas esse trecho. Sugiro que o leitor leia toda a coluna.
“Só os pessimistas forjam o ferro enquanto está quente. Os otimistas confiam em que ele não esfrie.”
Peter Bamm
Oi, Alessandro. Junto com você, fiz parte dos que não viram isso tudo com bons olhos. Recebi críticas severas, mas não mudei minha opinião. Pronto: tá aí! Vou abrir uma tenda e brincar de prever o futuro. Quem sabe, eu fique rica? Bom fim de semana!
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