- A Semana Farroupilha
transformou-se em um desfile de agroboyzinhos nas camionetinhas do papai,
enquanto gaúchos de verdade, os peões que trabalham duro nas estâncias e
cultivam as verdadeiras tradições gaúchas (não para fazer bonito ou para
aparecer, mas porque isso é o natural deles) não podem comprar um par de botas.
Muito menos desfilar com um cavalo. É como retrata Cyro Martins na sua
“Trilogia do Gaúcho a Pé.”
- Grande parte dos campos dos grandes
estancieiros gaúchos é campo que foi roubado na época em que as fronteiras das
terras não eram cercadas. É como diz o personagem Juvenal em “O Tempo e O
Vento” do Érico Veríssimo, referindo-se ao estancieiro Amaral: “Todo mundo sabe
que metade dos campos desse velho é tudo campo roubado!”
- Os agroboyzinhos
gostam também de andar por aí enchendo a pança de cerveja e gritando o “Grito
do Sapucai”, que é herança de nossos índios guerreiros. Mas os índios ou foram
massacrados, ou estão em estado miserável em suas terras devastadas. De vez em
quando, o governo tem a “bondade” de dar a eles um cantinho das terras de que
eram donos. E os “gaúchos” pouco se importam. Melhor, mais “coisa de macho”, é
se exibir em rodeiozinhos para algumas prendinhas chininhas.
- E já aconteceu de alguns
“farroupilhas” bem pilchados “apreciarem” matar cavalos esgotados desfilando
com bandeiras sob o sol do litoral pra mostrarem que são homens.
- E os nossos
“pampeiros”, que dizem amar o pampa, amar a terra, são os mesmos que estão terminando
com ela cobrindo tudo de soja, pinus e o diabo. E amando profundamente (as
moedas da) sua terra, acabam com os rios, desviam água para plantações de
arroz, infestam campos com pesticidas, massacram nossa fauna, causam erosões,
assoreamentos, desertificação. E depois vão dançar o bugio em algum campo no
qual exterminaram os bugios.
- Não me pilcho, mas
sei que amo minha terra mais do que muitos pilchadinhos engomadinhos abostados por
aí. Alguns gaúchos deveriam entender que mais do que a pilcha, o que define o
gaúcho são os valores de honra, dignidade e coragem. Enfim, realmente “ter
bagos”.
“Diz o blogueiro – comemorar uma rendição é de per si ridículo. Como Maçom sei o que digo. O MTG é hoje uma religião a serviço da maldita rede bunda suja que toma dinheiro de Prefeituras sem o menor constrangimento.
ResponderExcluirO litoral, onde vivemos, foi colonizado por ilhéus vindos dos AÇORES.
Em 2.000 quando aqui aportamos em duas dessas “festas”, uma em Osório e outra em Capão Novo. Foram mortos em cada uma dois na ponta de uma faca.
Aqui nas sextas-feiras esses coitados vestem a fantasia, enfiam uma enorme carneadeira às costas, na altura da bunda e lá se vão para então serem fazendeiros de mentirinha. Ingerem um “liso de canha” e sobre eles baixa um espírito do outro mundo, mistura de castelhano com índio e ficam mais machos que os outros. Aqui até já ousaram bater o brim dos brigadianos, mas levaram o troco merecido.
Quando aquele boneco de vitrine apresentava o CONVERSAS CRUZADAS integrou a mesa um negrão, narrador de rodeios e este afirmou que lá não entram DROGAS. Mentiroso ou cachaça não é mais droga.”