escrevo
sem nada
ao nada
com tudo
para não ter que seguir
as regras deles
nem ser menstruado
capado
cagado
capacho
escrevo
desmedido
contudo
para não ser medido
pelas réguas deles
e para não ser mais um
a punhetear no cu
como as éguas deles
escrevo
com luto
para não ter
que pedir tréguas a eles
ou ter que dizer sim
e não ser fodido por ninguém
além de mim
escrevo
com muco
para não me mesclar
com o que sai
do seu reto
do seu reto cetro
de cusco
escrevo
com cuspo
para poder cuspir
nas pregas deles
Escreve... E eles jamais poderão entender... Belo jogo de palavras...
ResponderExcluirAdorei teus poemas e o jeito como escreves. Parabéns.
ResponderExcluirOlá adorei conhecer seu blog.
ResponderExcluirjá estou seguindo,será bem vindo a conhecer o meu um abraço.
eusofalo.blogspot.com