no onírico
a alma é água
então há lago
o princípio do verso
com o que há na minha sina
há salto
em que havia em tua lágrima
em que há vôo
há queda
e há lado
e o que há
em cada deles
é o que há no todo
busquei no que passa
o que há sombra
há sempre menos
no que há de mais
o que há funda (me)
como se fosse início
de alto e precipício
e há as sentenças
que vós há sinais
com rio e sangue
por onde há rasto
o meu há lento
em frio olhar
e por fim há sopro
há claro
há solo
mas ao humano
de leito seco
não há mar
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