quando morto
logo ao ponto
de deixar de existires
é como quando
em um ponto do céu
uma ave
desaparece
(que tudo cesse...)
então estarás no ponto
na volta ao ponto inicial
ao ponto mínimo branco
brotado
entre o negro dômino
de uma roda que é ponto
de filosofia oriental
fênix e reis
renascem das cinzas
e nunca perdem a majestade
(o cedo
é o muito tarde)
(que tudo cesse...)
como se passando do ponto
da meia-noite
fatal
natural
infinital
não amanhecesse...
Lindo poema. Não creio que tudo cesse, infelizmente.
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