que mal se aguenta nos cascos
quando lhe dói um dos lados
da imundície do estômago
homem trôpego
pouco mais que macacos
estilhaços
duma mentira aos cacos
pensamento vazio
em vácuos
fraqueza lépida
que não sabe o que faz
sob a falta
de energia elétrica
homem fraco
pedaços magros
de espírito
trancafiado em frasco
palhaço!
homem lerdo
fará o que
no nada
do teu próprio deserto?
vieste de que ontem?
por que vives o que vives?
e vais para qual onde?
o que é que sabes
disso que não sabes?
onde é que sentes
o teu não-sentido?
o teu futuro me dá asco
ergue um túmulo
para o teu si mesmo
e para o meu desprezo
ah quem me dera
ser o teu carrasco
homem fiasco
*Poema respostado com algumas alterações.
Homem fraco e fragilizado que se perde no acaso de uma vida mal vivida, cheia de cacos!
ResponderExcluirLindo poema! Cheio de metáforas e significados.
Meu carinho!
A fragilidade humana é dura.
ResponderExcluirBeijos!!