12 novembro 2012

Mais um Silêncio


sentença silente de ocaso
surdo silvo de sino
sumo de selva sem ser
seráfico
som de sol
que se (es)vai

poesia selada sem vezes
segredo-sussurro sem asa
vazio sutil que se assoma
em seca saliva simbólica

necessário silêncio 
insentido soando e só sonho
sibilo-serpente não visto
sinal em sono-assonata
e à humanidade
a arte de não-dizer nada

3 comentários:

  1. Rimas aliteradas.. algo lindo e muito difícil de ser feito.
    És un poeta magnífico. Do nível de um Cruz e Souza. Belo blog, belos poemas.

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  2. Depois você me dá uma aula de aliteração? Rsrs...

    Brincadeirinha, isso é para poetas dos bons, assim como você.

    Bom demais.
    Abraços.

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