mantenha-te
atento
ao teu mim mesmo
e ao que te acerca
pois que
há um cerco
que te apressa
e um circo
de esterco
que te apreça
tenta-te
versa-te no teu adiante
que é sempre o passo
que traga
a todo instante
pro fundo
quanto a mim
que ao mundo
do meu lago
nenhuma onda
se afogue ou se abale
quer por onde
eu vago
quer por onde
eu vale
(pre)
sinto-me
no que me vela
sem motivo ou alarde
que antes da queda
eu pegue
seja cedo
ou nem tarde
que sempre há um crime
entre um alarme
e um alerta
do que é sublime
Um poema lindíssimo!! Adorei!
ResponderExcluirBeijo
Sónia
Belo... acho que estamos sempre sendo avaliados, julgados, da mesma forma que avaliamos e julgamos também, o tempo todo.
ResponderExcluirMagnífico.
ResponderExcluirbelo ... espelhei-me ...
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