08 outubro 2012

Uma Certeza


certo
é que nasce o sol
e morre
e que nasce a lua
e morre
e que nasce o sol
e morre
e que nasce a lua...
mais que isso?
nem flutua

já quase nada
nada a ser dito.
(ponto)
homens que se acotovelam
se (r)indo
em seu cagar infinito

deixar uma letra que fique
(não-lida)
para que eu não fique em nada
da história
(mentida)
civilizada

escrever
é dizer o quê
a quem?
ser poeta
é desrimar o coração

ser humano
é rimá-lo
com ilusão

7 comentários:

  1. Vejo sentido na certeza embora me sinta mais vulnerável a (in)certeza...

    Enigma.

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  2. Ola Al Reiffer!
    Adorei lhe conhecer.
    Estou aqui sorrindo.
    Pois aprecio inteligencia e sensibilidade na composição de poesias e poemas.

    Não encontrei onde me inscrever via email, mas levei seu link para o Blogzoom (é o meu fofo de quase 4 anos).

    Beijos

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  3. Eita! Quando eu crescer quero poetar assim, bem assim.

    Bom demais!
    Abraços.

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  4. Ainda bem que existe a ilusão, mantendo o estímulo quando a realidade produz tantos "nãos". Bjs.

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