certo
é que nasce o sol
e morre
e que nasce a lua
e morre
e que nasce o sol
e morre
e que nasce a lua...
mais que isso?
nem flutua
já quase nada
nada a ser dito.
(ponto)
homens que se acotovelam
se (r)indo
em seu cagar infinito
deixar uma letra que fique
(não-lida)
para que eu não fique em nada
da história
(mentida)
civilizada
escrever
é dizer o quê
a quem?
ser poeta
é desrimar o coração
ser humano
é rimá-lo
com ilusão
Vejo sentido na certeza embora me sinta mais vulnerável a (in)certeza...
ResponderExcluirEnigma.
Maravilhoso!
ResponderExcluirdisse tudo.
ResponderExcluirAchei perfeito.
ResponderExcluirOla Al Reiffer!
ResponderExcluirAdorei lhe conhecer.
Estou aqui sorrindo.
Pois aprecio inteligencia e sensibilidade na composição de poesias e poemas.
Não encontrei onde me inscrever via email, mas levei seu link para o Blogzoom (é o meu fofo de quase 4 anos).
Beijos
Eita! Quando eu crescer quero poetar assim, bem assim.
ResponderExcluirBom demais!
Abraços.
Ainda bem que existe a ilusão, mantendo o estímulo quando a realidade produz tantos "nãos". Bjs.
ResponderExcluir