entre um
sim
e um
som
silêncio
segredo
entre um
nada
e a calma
nada
se abala
nem nunca
que passa
entre
um sol
e sonata
o sempre
se alaga
e um verso
vazio
de nada
de adaga
ao longe
ao largo
ao vago
se sangra
em adágio
de água
que pedra
nenhuma
perturba
ou afaga
nem nada
(a)tinge
no lago
sereno
de selva
tranquilo
de sopro
distante
que nada
infringe
se sábio
se silvo
serpente
se sonho
se esquece
se fogo
se ascende
e ao fim
eu não disse
nem algo
nem vale
nem nada
Passei por acaso, achei bom e decidi segui-lo.
ResponderExcluirEste poema
ResponderExcluirque chamo de fio de espada
são cortantes e mordazes
no fim dizem
que não dizem nada
mas dizem muita coisa
são versos amolados
e tem um ritmo
constante: Quintana e o poeta
Binho são amantes desta forma.
poema mui belo
Luiz Alfredo - poeta