derradeira derrocada das massas
pela invicta derrota do que humano
vontades que naufragam ano a ano
em vórtices vazados de não-taças
o infindo decair do que se faça
no em-vão irrevogável do não-plano
a esperança vencida pelo insano
nas vastas pradarias da desgraça
passo a passo de um algo que maldito
sobre as patas-serpentes de um cavalo
entre os olhos sedentos do inaudito...
a nulidade do ato de salvá-lo
dessangra entre vermelhos de infinito
e o Horror levanta a força do seu falo...
Gostei da linguagem sofisticada, densa, de forte expressividade. Ótimo soneto, parabéns!
ResponderExcluirVocê se supera a cada verso!
ResponderExcluirBelíssima, e terrível, composição. Perfeito em sua proposta do começo ao fim. Um abraço.
ResponderExcluirComo disse Matheus de Oliveira:
ResponderExcluir"Forte expressividade".