I
nossos intelectuais
estão certos
de que preveem o futuro
(...)
mas deveriam fazê-lo
acendendo
(antes)
uma vela
no (v)entre do escuro...
II
dizem
ter descoberto
a “partícula de Deus”
(o homem
procura a sabedoria
como se procurasse uma palha
em um palheiro
a esmo)
só o que lamento
é que nunca encontraram
a partícula de si mesmo
III
perguntam-me
qual afinal
a minha esperança...
ora, eu não escolho esperanças
eu espero o que vem...
não espero
por exemplo
que tu, ser humano
me ames.
fora isso...
existe Brahms
Ótimos poemas, afiados, gostei muito de ler.
ResponderExcluirBeijo!
Mui belo poeta
ResponderExcluirpor que os versos
filosofam
sobre a essência
do ser
sem ser filosofia
hermenêutica
ontologia pura
mas versos que vão
nas profundezas
desta nossa vida
ocidental
pós-moderna
bem poesia
ultra visceral
Luiz Alfredo - poeta
Parabéns pelo poema!
ResponderExcluirUm dos que mais gostei, realmente...
Uma linda semana pra você!
Abraços,
Alyne.