é, fraco
que mal se aguenta nos cascos
quando lhe dói um dos lados
da imundície do estômago
homem trôpego
pouco mais que macacos
estilhaços
duma mentira aos cacos
vazio de pensamento
em vácuos
fraqueza lépida
que não sabe o que faz
sob a falta
de energia elétrica
homem fraco
pedaços magros
de espírito
trancafiado em frasco
palhaço!
homem lerdo
farás o que
no nada
do teu próprio deserto?
vieste de que ontem?
por que vives o que vives?
e vais para qual onde?
o que é que sabes disso que não sabes?
onde é que sentes o teu não-sentido?
o teu futuro me dá asco
ergue um túmulo
para o teu si mesmo
e para o meu desprezo
ah quem me dera
ser o teu carrasco
homem fiasco
Mas o que é um homem fraco? aquele que não detém poder sobre a máquina? Sobre a política? Sobre as leis?
ResponderExcluirbjkas
Homem Fraco, poema fortíssimo!!!!!
ResponderExcluirVi um alguém, do meu particular, embora o poema seja ilimitado.
Sensacional!
Interessante a sonoridade que deu nestas palavras, querido.
ResponderExcluirBeijos!
Respondendo a Alê, homem fraco é a humanidade. A humanidade é fraca, sem água e sem energia elétrica sobra o que da humanidade, da civilização? O homem (é claro que aqui falo do homem como um símbolo de toda a humanidade) não conhece nem a si mesmo, não controla o que sente e o que pensa, não sabe nem o que faz aqui. É a essa fraqueza que me refiro. Agradeço aos comentários.
ResponderExcluiradorei esse.
ResponderExcluirTá aí uma boa "fotografia" da maioria.
ResponderExcluirgostei bastante da qualidade do poema!