desde aquele auge do sol
que é só o momento de o ser
e tudo o mais é passo à noite...
desde aquele auge instante
é descida que abisma no adiante
ao movimento lento
que te não sustento
desde a queda treva
do fechar cadente
do silente da pálpebra
desde o que é céu
ao que é trágica
desde aquele alento forte
denso intenso vasto
em esperança carregado
( aquele alento forte)
aquele alento último
que precede a morte
desde aquele alento-ápice
desde o fatal do que é limite
o calor que gera a tempestade
o antes do que se decide
o passar ao outro lado
do ponto que é o mais alto
o abaixo do que foi montanha
o balão cujo limite estoura
o reverso do que reluz e doura
a finitude exalando sinais
o não se poder mais
o destino de tudo que sobe
o preço batendo na porta
a gordura entupindo a aorta
aquilo tudo
de que não se pode ir além
o deixar de ser
e o inverso que vem...
REIFFER!
ResponderExcluirVocê consegue ir além. SEMPRE!
Beijos
Mirze
Complexo e encantador!
ResponderExcluirBelo poema.
Sensacional construção, o que ela me transmite é de algo que não pode durar pra sempre, que chega um momento em que tudo caminha para o fim, seja o ser humano, seja o planeta. Um abraço!
ResponderExcluirLindo demais, Reiffer!
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