o que será
será quando o é deixar de ser
e ponto.
fazer-se tabula rasa
e brasa
da lavoura que deu em nada
e plantar do nada
a próxima lavra
já dizia Picasso
que criar é destruir no antes
limpar o terreno
para plantar-se um outro outro
que será pleno
quando houver
e quando ouvir
o que for som de adiantes
tempestade que varre o que é tarde
teu cheiro que sim sem alarde
joga ao não o que já (outra) era
tempestade que é o vir do que espera...
a destruição é a mão do que há-de
e há de surgir uma outra
outrora de (human)idade
outrora de (human)idade
Muito bem feito. Gostei do poema, Reiffer. Sendo você, um grande escritor, me senti muito feliz com sua visita em meu blog. Obrigada! Beijos.
ResponderExcluir(des(cons)tru)(i)(ção)
ResponderExcluirDas!
Várias formas (in)formais.
dejar de ser, tal ves sólo le importe a uno mismo, pero con eso me basta.
ResponderExcluirSaludos
nossa, poema excelente!
ResponderExcluirporque sou cria das tempestades, destaco este verso: "tempestade que é o vir do que espera..."
mas o poema todo é perfeito, como a mão da destruição que traz o outro começo
abraço pra ti