o que é que me diz o que não sabe que não fiz?
aquilo que não era
em que era é que será?
o que será será por mim
ou sou só eu que sou assim?
lua que te luar
o que é que vejo quando me vejo
no som do teu não estar?
aquilo que sendo entardece
nuvens formando tardes
aves que auroram campos
pelo inverso solar do sono...
sou eu que tardo no que sinto
ou é o campo que se nubla como tinto?
noite que te atrás
o que é que tu me trazes?
e o que olho de horizonte
me olha como
entre o que vento
no que silência do monte?
o que não sou está sendo no que fiz
o que não fiz está feito no que sou
Minha nossa! Que lindo!
ResponderExcluirSabe que fiquei um bom tempo refletindo na última frase do seu poema "O que não fiz está feito no que sou"?
Nunca havia parado para refletir que nos tornamos, também, não apenas o resultado das nossas ações, mas tb das nossas omissões.
Obrigada por tão belo poema e reflexão!
;)
Ah! Gostaria de mostrar o trabalho super bacana realizado por uma luno meu... estou super orgulhosa, sabe? ;)
Se puder dê uma passadinha lá e me diga o que achou?
http://alicenopaisdafilosofia.blogspot.com/2012/02/etica-e-moral-video-de-alunos.html
Abraços,
è como água de rio é estar em constante movimento. Como o entardecer quando percebe já escureceu e foram tantas as cores...
ResponderExcluirO poema é perfeito nesse fazer/desfazer, ir/voltando...
beijos
Genial, de uma densidade profunda!
ResponderExcluirCumpadi Al Reiffer, fique à vontade para reblogar do Terra Brasilis o que for de interesse seu.
ResponderExcluirGrande abraço!
lindo!!!!!!!!!!!!
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