14 dezembro 2011

que sonho que eu sou quando eu for-te

que sonho que eu sou quando eu for-te
no que eu deixei-me em que parte
se tanto eu partia em nos ver-te...

nem chuva não cai mais dos mares

não tenho onde é que vou por-me
ou deixar-te a quem não achar-me
se tanto vi o céu não mais ser-me...

nem lago sai mais dos cantares

a rosa pairou-me em horror-te
beijá-la é o dever-me de arte
se tanto li o som do que verte...

nem sangue sai mais dos olhares

que sonho que eu sou quando há mor-te
no que eu deixei-me em que amarte...

5 comentários:

  1. Lindo, incrivelmente lindo, quanta musicalidade! Uma obra-prima! Bjos

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  2. Que magia!
    um dos meus preferidos dos seus, belíssimo!

    abraço

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  3. Não encontrei a palavra certa para descrever... rs Perdoe-me, mas acho que basta.
    Saudades daqui!

    Beijos meus...

    PS: Há um aviso em meu blog, se der, seria muito bom que lesse. Agradecendo de já!

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  4. Que sonho é esse que sonhas em ser-te?
    Que sonho é esse que és em sonho?
    Uma chuva de sonhos que cai do mar, de olhos que não podem sonhar...

    Lindíssimo poema, o teu Reiffer!
    Teu estilo é marcante.

    beijos.

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