...nada
é o Tudo que o Todo nos dá
quando a garganta é ao máximo erguida
e a esperança é ao extremo elevada:
se suplicares alto demais
deixarás os anjos surdos
e o próprio ato de pedires
é um absurdo entre só absurdos
quando se pensa a vida
como já arquitetada
o sonho se torna caduco
e caem-lhe os dentes da boca
e toda essa grave promessa da sorte...
haha! a promessa é uma panela oca
trazida nas mãos debochadas da morte
o Sol que se levanta todas as manhãs
traz sim o seu sorriso
implacavelmente sarcástico
e o seu amor pela Desilusão
já se tornou um caso clássico...
pega um pouco de água
daquela poça podre da estrada:
terás que fazer uma sopa
com as letras já duras e secas
da felicidade
imagi...
nada...
Engraçado que 90% do que eu escrevo são sentimentos, amor que me sufoca, dúvidas que me martelam, inseguranças... E sua poesia caótica, engajada, me prende!...
ResponderExcluirGosto da surpresa, da riqueza de imagens... Lembro-me quando venho ao "Fim" (longe de comparar, cada qual possui suas particularidades)dos "poetas malditos"...
Beijos =)
Oh! My God! Que drama! Mas em toda crítica há drama, não é mesmo " senhor Augusto dos Anjos"? Muito bom mesmo!
ResponderExcluirUm abraço
Muito bem colocada e escolhida cada palavra de seu poema. Lindo!
ResponderExcluirE muitos fazem de suas almas porcelana sem brilho!
ResponderExcluirVocê constrói o oposto, alma reluzente!
MUITO BOM!
ResponderExcluirFelicidade!?
Só mesmo na imagem do nada!
Beijos, poeta
Mirz
É o saber dentro do saber, o paradoxo, o nó que dá nos neurônios, que vem junto com a conscientização.
ResponderExcluirÉ uma revolução interna.
=*
Me gusta como escribes, disfruto la fotografía de imágenes que haces....
ResponderExcluirBesos