agora que nada
nado-me
e o nada mais
mais resta
nada mais
há mais
e não há
a ser dito
bem dito
o meu ser
que nada mais
ao mar que minto
o que (não) sinto
barco de resto
de arrasto
desisto
mau quisto
e odiado
agora que alado
e ao lado
mau fado
nau-fada
sem deixar rastro
me afasto
de mundo
pro fundo
aos nados
te infesto
em riste
de espada...
de resto?
mais nada.
EXCELENTE!
ResponderExcluirReiffer!
Você sabe brincar com as palavras e dar conteúdo ao poema!
Fico fascinada!
Beijos
Mirze
E tudo acaba como começa Guimarães Rosa: Nonada. Perfeito!
ResponderExcluirbeijos.
Nossa cada vez mais Fã digamos assim deste blog ^^.
ResponderExcluirGosto do jeito em que você distribui cada palavra ... Beijos
Pois é poeta, somos todos um bocado de nada rsrsr
ResponderExcluirlo peor es no darse cuenta cuando algo termino....
ResponderExcluirbesos
E você pelo que me parece esta todo nestes versos bem compostos e cheios de alma!
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