vê como tudo se perde
por entre os dedos
do que não vemos
vê como tudo se verte
por entre a vida
que nem é vista
e a água que corre
(como se fosse num porre)
nem percebemos
que já é areia
(poeira...)
quando vê-se que é
o que é já se foi
estamos sempre
um passo atrás
daquilo que passa
só somos
(só somos...)
quando nem é mais
e parece que morrem
antes que o corpo
as nossas almas
até então imortais
mas só de areia
(poeira...)
e o que sobra
é o papel do que fomos
aquela superfície maquiada
o pó da face
plastificada
e ficam então as pessoas
sendo um móvel
de belo verniz
mas que por dentro
(num carcomer lento)
(num carcomer lento)
os cupins o deixaram em lasca...
aquelas pessoas
ainda vivas
que da beleza que tinham
só restou a casca
um balde vivo de poeira
castelos
de areia...
Este merece um quadro!
ResponderExcluirSomos de fato como ratos na roda.
ResponderExcluirfantástico adorei
ResponderExcluirGrandes lições podemos aprender com ela..
ResponderExcluirAdorei!
O Máximo!
ResponderExcluirAD VERTERE AD LOCUM TUUM
Somos poeira ou areia!
Lindo!
Meijos
Mirze
Gostei muito , cada verso, cada estrofe.
ResponderExcluirParabéns!
Seguindo!
Já conhece o meu blog ? Ainda não ... então acesse
http://saralupeti.blogspot.com/
e o Confira meu Mundo....
"O Mundo De Sara Lupeti"
Beijos. ♥
acompanhando pelo google reader...
ResponderExcluirsempre que puder, virei aqui comentar
sorrateiramente
acqua!