além daquele eternus
sonhava um sol...
a céu que não descia
pairava um mas
aquém do verde negro
loucura em vão
azul velado em nuvem
cigarro à cruz
um álcool lento a lento
do que mais fiz
um vento em mão há Brahms
e um deus não vou
fumaça em lança estrela
gritar sem som
desejo insana a vida
fracasso e luz
sentir venena a rosa
tristeza o sim
há noite alenta espera
do que não sou
amém duele infernus
sonava um não
Você usa as palavras sabiamente e com um efeito muito bonito.
ResponderExcluirbeijos
Intenso, estranho, profundo, contagiante... Adorei! bjos
ResponderExcluirUm poema que nos desconcerta, excelente uso das palavras e do ritmo. Abraço!
ResponderExcluirGostaria de saber arrumar as palavras assim, com todos os sonhos, com esse desenho
ResponderExcluirEu gosto do efeito desses teus arranjos, sabe? Gosto mesmo.
ResponderExcluirUm beijo.
Intenso con un toque de sublime...
ResponderExcluirBesos
Muito bom esse título e tudo mais. Causa uma reação de frio na espinha, como acontece quando escutamos certas canções.
ResponderExcluirque lindo Al Reiffer! Uma batida, um contra-ponto muito diferente, mas tem ritmo. Lindo querido!Um beijo.
ResponderExcluirEXCELENTE, REIFFER!
ResponderExcluirPode-se ler de qualquer forma. Alternando linas e como um palíndromo.
Um efeito muito bonito!
Parabéns!
Beijos
Mirze