eu sempre esperei mais de ti
meu mundo humano
que não é meu
sendo meu também
para ver a altura suprema
dos teus arranha-céus
olhei para o fundo de um abismo
em que também me sou
e quando voei nas tuas naves
eu não me ergui do chão
e quando contemplei o verde
dos teus campos cultivados
o verde da minha esperança murchou
e quando na multidão das tuas grandes cidades...
tornei-me ainda mais sozinho
do que já estou
e ao saber das descobertas
da tua grande ciência
vi que ainda não tinha descoberto a mim
e todos os teus potentes veículos
não me levaram a lugar nenhum
e tudo o que construíram tuas indústrias
contribuíram com a minha destruição...
observei a tudo isso
profundamente entristecido
mas não chorei...
só a Arte me faz chorar.
A arte tem realmente este poder.
ResponderExcluirBeijos.
Es maravilloso poder surcar cielos a través de los colores de un lienzo...
ResponderExcluirBesos
haverá alguém tão insensível que não se curve à arte?
ResponderExcluirin acordo ao dito
Aaaaaaa fico repetitiva se disser novamente que adoro seus finais?!!
ResponderExcluirVocê é muito bom!!!
Beijos =)
Pois é
ResponderExcluirmas um pouco contraditório, acho.
bom poema.
"Belo,
ResponderExcluirde intenso
lirismo!
É bonito seu mundo humano, Reiffer!
ResponderExcluirOnde habitam abismos poéticos de puro lirismo!
Ficou ótimo o Lay-out!
Beijos
Mirze
gostei das analogias com o "mundo urbano" ao "teu mundo humano"
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