como o líquido negro do café
que escorre dos vales da minha urgência
sonho que um vinho
vive em meu passo à beira...
sou daqueles
que passam às margens do tenso
no passar em seus três sentidos
e sempre um símbolo de humanidade
morta
despenca-me tumularmente furiando
a cada lágrima que em teus
cílios convulsiona-me
um sei que se apaga
no morrer-do-sol
durmo como dorme a lua febre
envelhecida pelo fumo de um cigarro
só não dorme
o que vulcanicamente pulsa
na pele sonâmbula do sentimento
em finais
derramamentos de violinos ocasos
ao Fim da História...
durmo após o mundo
durmo após o mundo
no pânico do ansiamente em charme
para acordar nos roxos abraços
dos sangues do que deve abraçar-me...
"um sei que se apaga
ResponderExcluirno morrer-do-sol
durmo como dorme a lua febre
envelhecida pelo fumo de um cigarro"
Lindo!
Belíssimo texto! Parabéns!
Sempre um encanto.
ResponderExcluir