sou o que nunca está sempre sendo
eu sempre fujo
de onde sabem que eu estou
para que não me saibam em erro
porque o erro é o que sou
não o erro do equívoco
mas o erro do que se entende como erro
pois estou no oposto do senso
sou vago impossível denso...
nunca estive ali onde me dizem
confundo-te para que me entendas:
sou o que está latente
nunca deixo meu olho
e tu nunca sentes meu dente...
existo entre o que não há-de
não há sinal na minha face
e não há quem a trace
e nem que possa vê-la:
sou eu que a(s)cende o sol
em silêncio de não-vista vela
sou sempre o teu não-ver:
eu sou o Ser
O erro eh humano...o que importa eh seguir em frente. abraço
ResponderExcluirO Ser que só é, no imaginário incomum...
ResponderExcluirBelo poema!Transcendente.
um poema extremamente real e ao mesmo tempo tocante,irreal.inspiro-me em tuas palavras .siga sempre assim.
ResponderExcluirbjo: suas admiradoras
Maravilha!
ResponderExcluirParece que lestes meu livro: "APELO". sem merchandise, mas trata-se de dar vida às virtudes, e aos defeitos humanos.
O Bem, o Orgulho, o Mal, estão e são personagens de uma estória.
Mas aqui, o bem está mais aparente!
Beijos, poeta!
Mirze