03 junho 2011

Em Meio à Noite

quando é que vais acordar-te
do teu sono sem sonhar-se?

deixar de lado esta cama
a reacender a grã-chama?
voltar a ter os teus lagos
a sons de destinos vagos?
reperfumar as tuas flores
em meio a tantos horrores?
ou ao sempre irá esconder-te
no incessante do que verte?

quem foi que fez-te teu sono?
mostra-nos causa e teu como
o tempo que alto alarmava
sangue que queima esta lava
a trompa que ergue levanta
fim da sagrada tua planta
entre o tempo que se passa
esvazia-se tua taça...

em meio à noite do que não sou
teus olhos dormiram do amor
mas é bom
que abandones a humanidade
Tu, ó Sol!

7 comentários:

  1. Madrugo-te no poema que gosto tanto!
    Bj e bom fds, poeta

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  2. Bela inspiração criativa.
    Belo recado em versos!

    Abraço cinchado.

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  3. 24 horas em sonolência, olhos sem o fixo, meio verde-maduro.
    Jenelas fechadas, cortinas e britas.
    O enterro insuficiente.


    Abraço

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  4. Li e reli... é maravilhoso seu poema.

    Beijos e grata pela visita em meu blog.

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  5. Oláaaa,

    tem mais um selo para ti em meu blog.
    http://entaosoupoesia.blogspot.com/p/selos.html

    Beijo
    =*

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  6. Con tantas preguntas, me asustas.
    Y mira que no temo la muerte.

    Si yo lo único que quiero es poseerte.
    Si lo único que quiero yo es saciarme.

    ¿Y como te digo esto?

    Si yo lo único que quiero es un beso.

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