quando a estrela não brilha
o sonho reflete ao contrário:
segredo jamais segregado
tornou-se o fim da glória de César
o que era de César
a César nunca foi dado
um adeus ao vermelho de sangue
da capa derramada no peito
se colocares ao espelho o que digo
verás que o que é dito não é o que é escrito
e não há outro jeito
é que a estrela caiu dentro em um lago
quando a colhi para ir mais ao alto
e quando a estrela é sem luz
o sonho reflete invertido...
o legionário caiu do cavalo
e o digo em palavras do fim ao começo
do sonho só o s é bonito...
se o beijo osculou-se de um corvo
em angelical adejo
em angelical adejo
sempre a maldição se assoma:
Nunca Mais um poema de roma.
Nevermore, nevermore...
ResponderExcluirAgradável poema.
"segredo jamais segregado
tornou-se o fim da glória de César
o que era de César
a César nunca foi dado"
Gostei muito desta parte.
Que poema mais lindo!
ResponderExcluirÉ bom te ler ao amanhecer!
Beijo.
Os fatos sempre são diferentes da narrativa oral que por sua vez é diferente da escrita e mudam com o tempo e com quem escreve ou conta.
ResponderExcluirAgora, que Cesar se deu mal isso se deu e com ele o sonho do império romano começou a ruir. Que bom que nada perdura!!
abraços
Me encantaron tus versos.
ResponderExcluirBesos.
Foi sem duvidas uma época poética... adorei esses versos!
ResponderExcluirE o que era de César, de César foi tirado...
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