pensam que não há preço
e pisam no que se passa
mas passam como não fossem
e poucam como passados
e poçam no que é sem pressa
pensam que há mais prazos
mas pendem como desprezos
presas das próprias pistas
presos aos próprios passos
pingos de perda e podre
pensam que não há peso
mas patos em pretos pastos
postos a perdas plúmbeas
e pensam que não há poços
mas pagam, que são pisados
UM PRENÚNCIO E TANTO!
ResponderExcluirPerfeito, Reiffer, pena que os que pisam não vão conseguir entender.
Será?
Beijos, poeta!
Mirze
E há os que pendem
ResponderExcluirpor pensar que não há
mais prazos,
porquanto prendem-se
aos próprios passos...
Belo e profundo, Reiffer, como sempre.
Olá Reiffer,
ResponderExcluirComo sempre a tua poesia é "dura" e dá que pensar. Mas para que queremos nós o cérebro?
Que trocadilho e dança de pes!
Parabéns.
Abraços com luz.
muitos nunca saberão..
ResponderExcluirbeijos Reiffer
Pesos...
ResponderExcluirPassos...
Pedras...
Postos...
Facetas humanas que ninguém pode esconder.
Eu gosto desse jogo de palavras que vc faz e que fica sempre tão bem escrito, pois não é só belo... tem tb conteúdo!
ResponderExcluirAdorei!
Beijos