pé por pé
como sinal que avança
no dia a dia
e passo a passo
como mal vasto
que em grão em grão
aflige o homem
de sol a sol
olho por olho
o tempo traga
dente por dente
caindo aos poucos
ao lusco-fusco
em um a um
quando se vê
é fogo-fátuo
como o do fósforo
que pouco a pouco
avança ao dedo
na escuridão
deixando só...
da cinza à cinza
do pó ao pó
Um excelente poema, num blog muito interessante. Valeu a visita. Voltarei mais vezes.
ResponderExcluirAbraço de Portugal
Runa
Um belo resumo da nossa existência!
ResponderExcluirAbraço!
Se toda ilusão for bela assim - Aceito!
ResponderExcluirSe analisarmos por este ângulo realmente é 'tudo uma ilusão'..
ResponderExcluirMas não somos tão severos assim ...
beijooos
assim é a nossa vida Reiffer,
ResponderExcluirmas seguimos vendo também o outro lado..
beijos.
seu poema corre solto, rio incontrolável sobre o leito, tempo, tempo, tempo, tempo...
ResponderExcluirmúsica do futuro
de quem vem lá, quem vem chegando.
E vamos nós, Alessandro,vamos indo...
Abraços!
Meu querido Poeta
ResponderExcluirA vida é uma ilusão...nós somos uma ilusão...a morte é a vida...o corpo é uma quimera...somos...talvez.
Hoje estou divagando, mas o teu poema é soberbo.
beijo
Sonhadora
São belíssimos os seus poemas. Parabéns! Beijos!
ResponderExcluirVoltarei ao teu blog, certamente. Um pisciano Gaúcho, como eu, gostei. Ainda quero conversar contigo, sabe?
ResponderExcluirBem verdade, poeta, vc é dos poucos que sabe escrever assim sobre O Fim inevitável.
ResponderExcluirAbraço!
É mesmo...tudo ilusão.
ResponderExcluirtudo é ilusão
ResponderExcluirisso me chamou atenção
Passei pra agradecer a 'observação'
ResponderExcluirfeita lá no meu cantinho ..
gosto de um carinho inusitado e despretencioso..
Linda noite pra tí ...
beijoooos
Também acho e acredito até que a gente nem existe
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