08 janeiro 2011

Tua Mão na Minha

não há fácil diante da tua face
não há jeito
o frio da tua mão de paz
silência nas fibras do meu peito...
quando tentei te abandonar
sangrou-me algo como ar
os teus passos
sempre passaram junto aos meus
e eu temo o teu compasso
e o teu ritmo de (as)salto
agarrou-me pelo braço
e vi segredo nos teus dedos
e teu braço nos meus medos...

há sopro e sempre
pela sombra dos teus olhos
e doce éter este dos teus óleos
que se derrama no meu nunca
e violinam na minha nuca
és nuvem em violino
clara
e saltos no meu destino
alma
quando tentei faltar-me o céu
névoa subiu-me aos lábios
meus sentidos coronários
estão em ti há a(s)cender
e ocultaste no que me pulso
que Deus é o sempre Ser.

9 comentários:

  1. Uma vez completo não tem como arrancar...
    Um bj querido amigo.

    ResponderExcluir
  2. Às vezes nossa prepotência humana nos afasta da verdade maior... mas é nossa humana condição que também nos faz retornar à razão e ao Todo Universal:
    Deus, o sempre Ser.
    Saudades de vc, poeta e menino, ambos tão bonitos.
    Que teu 2011 te seja maravilhoso e pleno de realizações e alegrias.
    Beijokas e um lindo domingo.

    ResponderExcluir
  3. Muito lindo mesmo, dá pra sentir as emoções em cada linha que li...
    Bjus no coraçãoe muita paz na familia.

    ResponderExcluir
  4. Muito bem escrito e envolvente. Gostei!

    Beijo.

    ResponderExcluir
  5. EXTASIANTE!

    Reiffer, não há o que comentar.

    Deixo meu beijo e meus aplausos!

    Mirze

    ResponderExcluir
  6. O seu blog é tão reflexivo. Li vários dos seus poemas e gostei muito.

    Vou seguir-te, garoto bonito!

    Um beijo!

    ResponderExcluir
  7. Profundo...
    Adorei seu poema fala dentro da alma.
    (:
    Seguindo!!
    Abraço

    ResponderExcluir