21 outubro 2010

Uma Sentença

morre o sol e nasce a lua
e o Fim em tudo flutua...
já há tão pouco a ser dito
que não há por que falar de amor
ao que é finito.

para deixar um verso que fique
é mister que eu não fique em nada
e o mistério da minha vida inútil
não passe de um passo a uma palavra
(que não disse)
suicidada...

para deixar um verso que fique
perde-se a rima do coração...

tudo o mais é ilusão.

6 comentários:

  1. Como sempre a sua poesia deixa marcas em mim. Eu andava com saudades daqui.
    Beijo
    Denise

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  2. O coração cria rimas naturais que dançam em direção ao pensamento.

    Um beijo amigo e parabéns

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  3. O fim é o não dito, a entrelinha, a pausa.

    Grande abraço!

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  4. Reiffer!

    Que poema! Que o Fim flutue em todos os seus espaços com muita vida, e desperte a palavra.

    Forte abraço!

    Mirze

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  5. Olá! Muito prazer em conhece-lo! Muito mesmo, senti tantas coisas do que li até aqui. Até breve! :)

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