12 setembro 2010

Morta

à esta humanidade tudo é inútil:
a ela não se diz verdades
nem fundas filosofias...
ela é burra como uma porta.

aos humanos não se fala de flores
ou de altos aromas sublimes...
eles são podres como uma porca.

e não se canta os amores
nem em idiomas celestes...
a alma não lhes importa.

e mais inútil ainda
é ser agora um poeta:
a poesia no homem está morta.

7 comentários:

  1. teus poemas estão tomando um belo rumo no que se diz respeito ao conservador.

    vários ângulos do "fim". adorei.

    http://terza-rima.blogspot.com/

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  2. Meu querido Poeta
    Sempre que chego aqui, poemas mais profundos.

    e mais inútil ainda
    é ser agora um poeta:
    a poesia no homem está morta.

    Está mesmo...já ninguém sonha.

    Beijinhos
    Sonhadora

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  3. Ah amigo!!

    Me fez refletir tanto!!!

    adoro teus poemas!

    boa semana , beijo

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  4. Não a sua, Reiffer. Sua poesia nos toca a alma , não tem "fim".
    Um grande abraço, poeta.

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  5. Tens toda razão, o homem de hoje matou muitos sentimentos dentro si.

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  6. A Poesia no Homem Está Morta.

    Que decreto fatídico. Eu, amante dela, embora tão imperfeito, sou um sepulcro. Somos, todos nós. E de nós é que ainda exalam perfumes de coroas postas sobre morta está em nós...

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  7. Reiffer!

    A poesia nunca morrerá depois de você!

    Beijos

    Mirze

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