os cintilares venuscêntricos das flores
extirpados pelas foices das queimadas
foram magos fulgurar no intocável
da tua aura:
nem tudo foi despido...
as sinfonias enigmáticas das aves
amordaçadas pela censura das lavouras
foram altas concertar no indizível
da tua voz:
nem tudo foi ferido...
os infinitos astrocósmicos dos céus
enfumaçados pelos vapores do progresso
foram claros refletir pelo intangível
dos teus olhos:
nem tudo é esquecido...
os sentimentos arquetípicos dos seres
estrangulados pelo vazio dos nossos tempos
foram vivos sublimar pelo inefável
da tua alma:
nem tudo está perdido...
SUBLIME!
ResponderExcluirSempre tão cheio de sentimentos...é bom pensarmos que nem tudo está perdido!
ResponderExcluirParabéns!bjssss
Seu lirismo tem uma força intangível!
ResponderExcluirBeijo.
Meu querido Poeta
ResponderExcluirLer a tua poesia é ir ao infinito, eu adoro.
Beijinhos
Sonhadora
Olá, como vai? Inicialmente,agradeço sua visita e devolvo o elogio: belíssimo seu blog. Parabéns!!Quanto ao seu poema, um primor de construção.
ResponderExcluirLindo e intenso.
E.T. Reiffer, estou chegando ao seu blog e vi que você tem um livro publicado.Meus cumprimentos.
Publiquei um post sobre livros, que serviu de gancho para recomendar alguns amigos escritores e homenagear um leitor querido que lançou ontem seu livro eletrônico na Bienal de São Paulo. Vou acrescentar seu blog, tá?
Um abraço
Lau