25 julho 2010

Poema de Amor?

Mas o que seria um poema de amor?
Esse amor que é o teu não é o mesmo meu...
Longe de tudo paira essa palavra vária
Horizontes sem fim é sua morada-enigma
Onde nunca rastejam tais amores
Ridículos...

Não me venham com apaixonites sentimentalóides
Apegos de fraqueza e egoísmo
Ondas inconstantes de desejos carentes...

Escrevam outros poetas poemas de amor
Sábios que forem melhores que eu
Cansei de dizer o não-dito-impossível
Regando de sangue o negro do lodo
Em que pisam as patas dos porcos...
Vou reservar ao silêncio este átomo
Em que um dia julguei-me sublime...

Lá, só no Nada-Vazio, é que nada
O Amor.

10 comentários:

  1. bellísimo, con ese estilo que tienes que me encanta...Tus palabras profundas tus cuestionamientos,tus reflexiones,llegan a lo profundo del alma de quienes tenemos el privilegio de leerte. Un gran abrazo con toda mi admiración!

    ResponderExcluir
  2. Meu querido
    Poema sublime.

    Lá, só no Nada-Vazio, é que nada
    O Amor.

    Essência do todo

    Beijinhos
    Sonhadora

    ResponderExcluir
  3. Poema de amor sem derretimento, nu e cru. Precisamos destes.

    Beijo.

    ResponderExcluir
  4. Acróstico-manifesto? Crítico e desiludido. E muito bom.

    Abraço.

    ResponderExcluir
  5. Adorei esse poema! e obrigada por visitar meu blog! e obrigada pela visita de hoje a tarde :)

    ResponderExcluir
  6. Amor é tudo isso e algo mais... Adorei, senti-me espancada ao ler! Perfeito, Amigo!

    ResponderExcluir