Mas o que seria um poema de amor?
Esse amor que é o teu não é o mesmo meu...
Longe de tudo paira essa palavra vária
Horizontes sem fim é sua morada-enigma
Onde nunca rastejam tais amores
Ridículos...
Não me venham com apaixonites sentimentalóides
Apegos de fraqueza e egoísmo
Ondas inconstantes de desejos carentes...
Escrevam outros poetas poemas de amor
Sábios que forem melhores que eu
Cansei de dizer o não-dito-impossível
Regando de sangue o negro do lodo
Em que pisam as patas dos porcos...
Vou reservar ao silêncio este átomo
Em que um dia julguei-me sublime...
Lá, só no Nada-Vazio, é que nada
O Amor.
amores são possíveis e passíveis de fim.
ResponderExcluirbellísimo, con ese estilo que tienes que me encanta...Tus palabras profundas tus cuestionamientos,tus reflexiones,llegan a lo profundo del alma de quienes tenemos el privilegio de leerte. Un gran abrazo con toda mi admiración!
ResponderExcluirUm dos seus melhores versos.
ResponderExcluirCom admiração,
Meu querido
ResponderExcluirPoema sublime.
Lá, só no Nada-Vazio, é que nada
O Amor.
Essência do todo
Beijinhos
Sonhadora
Foda.
ResponderExcluirPoema de amor sem derretimento, nu e cru. Precisamos destes.
ResponderExcluirBeijo.
Acróstico-manifesto? Crítico e desiludido. E muito bom.
ResponderExcluirAbraço.
Bacanérrimo!
ResponderExcluirAdorei esse poema! e obrigada por visitar meu blog! e obrigada pela visita de hoje a tarde :)
ResponderExcluirAmor é tudo isso e algo mais... Adorei, senti-me espancada ao ler! Perfeito, Amigo!
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