20 maio 2010

Poema Antipático

sei que minha poesia é antipática
que não sorri e não agrada
como a chuva que é forte
mas que não era esperada...

gosto de fazer se aceitar
o que não se aceita:
ninguém quer falar de Fim:
preferem pensar que cada instante
irá se estender a um eterno adiante...

preferem não ver
o que está à frente da fronte
e negar que tudo na vida
está depois do horizonte...

gostariam de estancar
a ampulheta do tempo
que sem parar se esvazia
e prender as nuvens que passam
numa cósmica tela...

todos preferem sonhar
que nunca acabará o dia
e que jamais se apagará a vela...

mas a noite...
a Noite é tão bela...

6 comentários:

  1. Seu poema não é antipatico...
    É musica aos ouvidos.
    Eu vivo cada dia como se fosse o ultimo ou ao menos tento.
    Bjos achocolatados.

    Se puder vote em mim de novo?
    Estamos na reta final.

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  2. tu sitio es excelente,y tu poema antipático me gustó muchísmimo.

    besos*

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  3. Pois o ômega me atrai tanto quanto o alfa. Amo e respeito tanto o princípio quanto o fim. Teu verbo brilha, Reiffer.

    bjs.

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  4. Lindo. Pincelas imagens belíssimas através do teu ritmo.
    Adorei.
    beijos!

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  5. Este poema é muito Reiffer, ou seja,é um abismo sombrio e belo!

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  6. Como podem versos antipáticos nos prenderem? Talvez eles deixem de ser antipáticos ao recordar que a noite é bela.

    Abraços,

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