que importa
a esperança
que se fecha a cada porta
e o fracasso
que me ronda a cada passo?
que importa
o esfomeado sonho
que se alimenta
de um mingau medonho?
que importa
a vida e a morte
essas duas faces
da moeda da sorte?
que importa o que não veio
o que não tive
o que não pude?
que importa afinal
que eu não possa esperar
que tu me ames?
nada disso tem importância...
o que importa
é que existe Brahms.
(Homenagem aos 177 anos do Mestre e amigo inseparável Johannes Brahms, comemorados hoje.)
Adorei o poema! Magnífico! Beijinhos
ResponderExcluirBela homenagem seu sumido, vê se aparece por lá.
ResponderExcluirAbração
Tive uma professora de piano da qual não me esqueço. Victoria Lembi, Ela usava uma varinha para bater na minha mão quando eu errava uma nota.
ResponderExcluirE vou te contar levei muitas varadinhas até tocar a quarta sinfonia da forma como deve ser tocada. É que eu tinha a mania de tocar de ouvido e ela dizia quase em gritos: Você está assassinando a sinfonia, acha que Brahms, ficou dias até meses compondo para que você simplesmente tocasse como ouve. Toque como vc lê na partitura, menina rebelde"
mas foi bom, assim aprendi a valorizar o trabalho e a obra dos grandes mestres...Ai que saudade do meu piano. Hoje amo a 4 sinfonia.Bela homenagem. Bjos achocolatados
Reiffer, para os pequenos males, existem as grandes possibilidades do espírito, como elevar-se ao som de Brahms. Amei o poema..
ResponderExcluirSe não o romantismo, o romântico!
ResponderExcluir(Li nalgum lugar que Brahms foi meio ranzinza no fim da vida... mas acredito que ele adoraria a homenagem).
Abraços,
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirMais que homenagem, o poema é quase um culto. Muito bom! Beijos.
ResponderExcluirMeu avô era um pianista maravilhoso, minha mãe foi, por muitos anos, professora de piano e eu claro estudei oito anos de piano.
ResponderExcluirLembro-me de meu avô tocando Brahms e a casa em silêncio ouvindo. Certa vez ele me disse que a 4 sinfonia sempre foi sua maior emoção.
Obrigada por me trazer boas lembranças. Lindo poema.
Beijos
Denise
Nossa moço, que pessimismo. Ainda bem que no final você aliviou homenageando o Brahms. Abraço.
ResponderExcluirVim até aqui...
ResponderExcluirpara te trazer gentilezas...
e beijos gentis...
Leca