ao sentenciar silente do Ocaso
um vivo silvo de sino
sai pela selva sangrada
como sonata solene e soturna
como sublime aviso seráfico:
o som do sol que se esvai...
é o selo sombrio e sagrado
segredo que se arrasta em sussurros
a morte sutil que se assoma
na saliva universal e simbólica...
silêncio... sente que soa em teu sonho
o sibilar o silvar o assovio
e sinal de sangue e de sono
do ameaçar triunfal da Serpente...
é melhor que tu a escutes...
Lindo poema...palavras nostálgicas mas de uma beleza profunda.
ResponderExcluirSonhadora
Aliteração do S sempre nos dá uma conotação saudosista. Bonito poema, apesar da carga pesada. Gosto do seu estilo.
ResponderExcluirBeijo.
Belísssimo seu poema...
ResponderExcluirTu escutas? Decerto escutas né... Pois, se ecreves! É a prova de que és dono de singular sensibilidade!
ResponderExcluirUm abraço!
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirBom dia!
ResponderExcluirVim conhecer seu espaço se não se importa.
Belo poema, intenso, marcante.
Devemos escutar sempre.
Tenha uma ótima semana.
Lady
PS:Ocorreu um errinho e tive que apagar o comentário acima ok?
como n~]ao ouvir essa valentia de sibilos, de esses se sucedendo?
ResponderExcluirmuito bom
Walmir
http://walmir.carvalho.zip.net
Concordo com o Leo, quanta sensibilidade neste poema.
ResponderExcluirAbs
"...segredo que se arrasta em sussurro..."
ResponderExcluirSegredo de desejo, segredos proibidos...segredos.
bj
gostei bastante do que li...
ResponderExcluirabraço gaúcho!