eu queria fazer o poema mais puro
como as sublimes águas
que celestam musicais
como os perfumes lagos
que profundam nos florais
e soprar verso luz
a tudo de claro que existe...
mas pensei em desistir
ao perceber que o verso meu
seria sempre triste...
mas também há pureza na melancolia
como os sublimes olhos
que lacrimam pelos rios
como os concertos anjos
que sentençam por sombrios
e soprar verso alma
ao que se voa pelo amor...
mas pensei em desistir
ao perceber que o verso meu
teria sempre dor...
mas também há pureza pelo sofrimento
como o sublime mártir
que se noite na verdade
como o transcendo gênio
que na arte sempre há-de
e soprar verso cruz
ao que se eleva em sacrifício...
mas pensei e... e desisti
ao perceber que o verso meu
teria sempre eu.
Não desista...
ResponderExcluirPorque se a tentativa já saiu bela ssim...imagino o que vem por aí...
beijo
Leca
O que impressiona é o ritmo febril com que escreves. São poemas e mais poemas (sem falar nos contos) cada qual de muita qualidade e inspiração. É muito difícil escrever tanto como você sem perder a qualidade poética. Mas tu consegues unir quantidade com verdadeira qualidade. Aqui está mais um exemplo disso.
ResponderExcluirNão desista, pois em tudo há um pouco de pureza, e o coração de um poeta, por mas intenso e sangrento que seja, é puro, carrega delicadezas.
ResponderExcluirLindos versos. Beijos
A muito tempo eu não leio um poema tão lindo!
ResponderExcluirUm beijo
Denise