18 fevereiro 2010

Ninguém Pode Sabê-lo

o teu Mistério
ninguém pode sabê-lo nem vencê-lo
rosto de mar que se esvai pelas tênebras
e lá onde as verdes vozes ciclonam
o teu mistério ninguém pode sê-lo

que se espalha pelo azul dos mais vastos
em beijos de folhas que serenam perfumes
água da noite que se luz no não-dito
a um verso de ave inundando até sonhos...
o teu mistério ninguém pode vê-lo

ninguém pode ser o que vê sem ter sido
e nem pode saber se não vence o não-visto:
agora estou vago e do sol sinto um halo...
o teu Mistério ninguém pode sabê-lo...
só misteriá-lo.

8 comentários:

  1. O mistério mora em nosso coração!!!


    adorei!!

    abraço amigo

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  2. Esse é o mistério do mistério....não podemos sabe-lo!

    Beijos, tha lindo o blog!

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  3. aunque use un traductor... la musiscalidad de tus versos trasciende el idioma.Me sucede que al traducir..confirmno las palabras que no entendía... pero realmente me parece bellísimo leerlo en el idioma original.La magia de tus versos trasciende... Un abrazo desde el alma admirado poeta.

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  4. Impecável!!
    Como tudo que fazes!
    O encantamento pousa
    no mistério,
    e se for visto em
    funcionamento,
    quebrado está o encanto.

    Beijos amigo,
    e parabéns pelo livro.

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  5. "ninguém pode ser o que vê sem ter sido
    e nem pode saber se não vence o não-visto:"

    Seus versos nos forçam a pensar, refletir e então sentir o significado.
    Muito bom

    Abçs
    Adriana

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  6. "...o teu mistério ninguém pode vê-lo
    ninguém pode ser o que vê sem ter sido
    e nem pode saber se não vence o não-visto"

    gostei mto!!!! se fosse visto não seria mistério, és o grande mistério! Vive isso: ninguém pode ser o que vê sem ter sido! mas não consegui poetizar de forma tão bela. Parabéns.

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