E eu tinha minha alma antes junto com Ele. Tinha-a antes do Bigbang. E após o Bigbang que tinha outro nome passei a existir. Mas eu já era. Desprendeu-se a minha alma do ventre do Todo que é Uno: a minha Mônada. O universo passou a existir, a se expandir. Iniciou o Grande Dia Cósmico. A que os ocultos antigos chamavam Mahavantara. O Grande Dia Cósmico que é a concretização do que estava latente no Cosmos, a germinação da semente, a expansão iniciada com o Bigbang, é o agora, somos nós. Está claro que esse dia chegará ao fim, e advirá a Grande Noite Cósmica. Que é o contrário. A retração, o encolhimento, o envelhecimento, a morte. Todas as coisas passarão a deixar de existir e mergulharão novamente no seio do Todo que é Uno. O universo irá se densificar, pois chegará a um ponto máximo em que não poderá mais se expandir: é a Noite. Então tudo voltará ao ponto inicial.
Eu estava lá com Ele. E nós vimos. O grande cíclico movimento, densificação extrema, todas as almas, as mônadas, as partículas elementares voltando ao ventre até formar o estado pré-bigbang. E assim justifiquei para mim mesmo o amor. O amor é perfeitamente lógico. Devemos amar-nos uns aos outros porque somos os outros. No fundo, somos a mesma coisa: fagulhas nascidas de e pertencentes a um Todo que é Uno. Éramos uma coisa só, um átomo titânico, antes do Bigbang. Continuamos essa mesma coisa só, ainda que transformados. E voltaremos a ser esse átomo titânico. Por isso o amor. Não amar é como um braço de um corpo detestar e prejudicar o outro braço do mesmo corpo.
Ao iniciar o Mahavantara, eu iniciei a aventura da existência. Como se fosse tudo simultâneo e em perfeito equilíbrio e dinâmica transcendente. Deixei o repouso sereno da Noite Cósmica, do estado pré-bigbang e mergulhei na dramaticidade do teatro da formação espiritual-física. Desci, criado, e ingressei na evolução. E fui um elemental mineral, um elemental vegetal, um elemental animal, e fui um Elemental humano e... Viria mais. Algo além da evolução mecânica. Mas se não se vai além da evolução, vem o outro lado da roda, a outra face da moeda, pela lei do Eterno Retorno, vem a involução. Dia e Noite. E assim sucessivamente, infinitamente, em intermináveis ciclos. Noite e Dia.
Bigbangs explosões expansões auges retrações densificações auges Bigbangs explosões expansões... E o Todo deixando de ser Todo e sempre sendo Todo e sempre sendo Uno. E todas as coisas passando a existir sendo criadas e se expandindo ao máximo e se retraindo e sendo descriadas deixando de existir mas sempre sendo até a retração-regressão máxima e todas as coisas...
Universos e mais universos nascendo e morrendo e tornando a nascer e tornando a morrer. Assim é conosco. Assim é o Cosmos. E quantos bilhões de anos ou trilhões ou quatrilhões compõem um Dia Cósmico? E quantos Dias e Noites Cósmicas já vieram e morreram e retornaram? Quantos Bigbangs? E quantos ainda virão? E eu vi tudo isso. Eu estava lá com Ele. Nós estávamos lá com Ele. Nós éramos Ele. E Ele é Deus.
Eu estava lá com Ele. E nós vimos. O grande cíclico movimento, densificação extrema, todas as almas, as mônadas, as partículas elementares voltando ao ventre até formar o estado pré-bigbang. E assim justifiquei para mim mesmo o amor. O amor é perfeitamente lógico. Devemos amar-nos uns aos outros porque somos os outros. No fundo, somos a mesma coisa: fagulhas nascidas de e pertencentes a um Todo que é Uno. Éramos uma coisa só, um átomo titânico, antes do Bigbang. Continuamos essa mesma coisa só, ainda que transformados. E voltaremos a ser esse átomo titânico. Por isso o amor. Não amar é como um braço de um corpo detestar e prejudicar o outro braço do mesmo corpo.
Ao iniciar o Mahavantara, eu iniciei a aventura da existência. Como se fosse tudo simultâneo e em perfeito equilíbrio e dinâmica transcendente. Deixei o repouso sereno da Noite Cósmica, do estado pré-bigbang e mergulhei na dramaticidade do teatro da formação espiritual-física. Desci, criado, e ingressei na evolução. E fui um elemental mineral, um elemental vegetal, um elemental animal, e fui um Elemental humano e... Viria mais. Algo além da evolução mecânica. Mas se não se vai além da evolução, vem o outro lado da roda, a outra face da moeda, pela lei do Eterno Retorno, vem a involução. Dia e Noite. E assim sucessivamente, infinitamente, em intermináveis ciclos. Noite e Dia.
Bigbangs explosões expansões auges retrações densificações auges Bigbangs explosões expansões... E o Todo deixando de ser Todo e sempre sendo Todo e sempre sendo Uno. E todas as coisas passando a existir sendo criadas e se expandindo ao máximo e se retraindo e sendo descriadas deixando de existir mas sempre sendo até a retração-regressão máxima e todas as coisas...
Universos e mais universos nascendo e morrendo e tornando a nascer e tornando a morrer. Assim é conosco. Assim é o Cosmos. E quantos bilhões de anos ou trilhões ou quatrilhões compõem um Dia Cósmico? E quantos Dias e Noites Cósmicas já vieram e morreram e retornaram? Quantos Bigbangs? E quantos ainda virão? E eu vi tudo isso. Eu estava lá com Ele. Nós estávamos lá com Ele. Nós éramos Ele. E Ele é Deus.
Nós não eramos ele, nós eramos divinos, ele era um de nós, mas nos traiu e nos aprisionou nesse inferno, mas retornar é possivel, é preciso.
ResponderExcluirHONOR ET MORTIS
http://www.octirodaebrasil.net/
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