quando tudo se acabar
que ficará suspenso no ar?
que gosto sopro de sangue
se alastrará por teu lábio langue?
que sonho cheiro de chamas
já brotará em teu olhar em lamas?
que piano crise de luz
se cravará em teu peito de cruz?
que taça verso de horror
visitará o teu raio de amor?
que grito tigre de estrela
se voará com tua ave ao vê-la?
que cristo flecha de inferno
mergulhará a retornar do eterno?
quando ao não cantar o enfim
Quem ficará suspenso no Fim?
Que bonito e que musicalidade!
ResponderExcluirCara, odeio comparações. Mas isso aqui: "que cristo flecha de inferno
ResponderExcluirmergulhará a retornar do eterno?" - me lembrou frases do Alan Pires. E isso ficou magnífico.
Bravo! um poema embebido em questões fantásticas!!
ResponderExcluirsenti-me dentro de uma visão apocalíptica.
Alessandro, não consigo salvar a capa do Contos do Crpusculo e Absurdo em meus arquivos, para divulgá-lo no meu blog. Envier-a, por e-mail, para que eu possa fazê-lo! Um grande abraço!!! Aguardando..rsrsrs
ResponderExcluirLindoo!!!
ResponderExcluirLindo! Essa musicalidade 'quebrada' é hipnotizante ^^
ResponderExcluirAlessandro, pode enviar a imagem para victormeloni@hotmail.com
ResponderExcluirAbraços!