22 julho 2009

Re-volta

é re-voltantemente
revoltante
dos mais revoltosos
ideais

re-tornando-me
desesperado
de onde jamais fui
foi a minha re-volta
revolucionando-se
a galácticas alturas
infernais

respirei-me
o sopro das esferas
em dramáticos re-volteios
estertorantes
e finais

agora
re-torno
a ser em fim
e a ouvir revolteado
revolto
a revolta sentença
onde se diz que Vós
vos re-voltais

5 comentários:

  1. Mais um daqueles poemas que eu tenho que ler devagar, senão embrulho as palavras e embargo os olhos. Excelente, amigo Mago.

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  2. Um jogo de palavras e significados que se sente nas veias!

    André Vieira

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  3. li esse poema e nao consegui de parar de pensar na justiça, ou melhor, em justiça.

    a falta dela me revolta.

    demais, seu poema.

    Blog Suicide Virgin

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  4. Você molda um poema como uma escultura, é fascinante teu talento,
    sempre me ipreciono vindo aqui!

    muito bom!

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