30 abril 2009

Sangue e Sentido

qual o sensato
sentido que há
em enlouquecer-me
sem sentido
sangrando versos
sentidos
a insensíveis olhos sem sangue?

caí-me sem sentidos
após a tormenta
que me sa(n)grou
e que sem esse sangue
que me é sa(n)grado
que me é sentido
a vida
não tem sentido
nenhum

e o meu sentido supremo
é ser um filho precoce
do sangue que há-de-vir
e sa(n)gra(n)do o meu pe(n)sar
meu trabalho é sentir

4 comentários:

  1. Muito interessante e criativo o jogo de palavras.

    André Vieira

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  2. Tchê. Eu não sei o que é, mas teus poemas estão grandiosos, poderosos e evoluindo de uma forma incrível. Parabéns pela dedicação.

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  3. Excelente poesia!
    Leva esta para a nossa reunião lá na Casa do Poeta...

    Parabéns!
    Gostei muito.

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