queria deixar
meu eu que é
para ser
o ser que sou
sinto-me ser do sonho
nascente dos ocasos
um largo lago de fins
que me sobra sobre
tristeza e vale
sangrei-me de febres
e em tudo que não fui
estive...
dormi-me de mares
lembrando o ar
da tua alma
queria...
sentir tua essência em sede
em crise
mas estou-me em nada
em nada do que é pensável
e se assim digo de mim
minto
dos iminentes venho
e o todo que sinto
é o tudo que tenho
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ResponderExcluirteu poema atingiu o ápice
do lirismo.
E o livro?
Lindíssimo, e triste.
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