28 novembro 2008

Um Outro Mundo

poderá morrer o todo
que provavelmente é o tudo
mas o provavelmente nada
que minha alma é
não deixarei morrer...

na ponta de uma lança de sonhos
restará gotejando versos
a aura em sangue
de meu coração
se sublimando em incêndios
respirando um furacão

ainda restará minha alma
quando nada mais restar aqui:
sobre as cinzas da humanidade
erguerei um outro mundo
com tudo o que sinto por ti
o que sinto
é o sangue de aléns
que no eterno me corre:
morrer é não sentir
- a humanidade morre

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